29 de abril de 2009
Adventure it's a mind game
26 de abril de 2009
Fotografia
24 de abril de 2009
Fragile Strength
21 de abril de 2009
África Acima de Gonçalo Cadilhe
Cheerios! xD
19 de abril de 2009
Amor
"O amor de novo me perturba e paralisa. Ao mesmo tempo doce e amargo, é uma serpente invencível." Safo
18 de abril de 2009
Inalando pólvora
Inalo com força e parece que o que me entra nos pulmões não é ar, mas sim pólvora, pois acorda todas as partículas do meu corpo numa explosão intensa e cheia de sentimentos negativos há muito recalcados. As minhas cordas vocais tremem num grito que não consigo reprimir e a voz sai trémula e austera, nem parecendo minha... Fechando-me num mar de angústia e escuridão, liberto as minhas emoções negativas e energias carregadas de um misto de sensações tenazes e confusas, que nem eu sei de onde surgiram e porquê. A dor trespassa-me o coração e aperta-me o corpo até mal respirar e ceder, caindo de joelhos no chão da desgraça e tremendo tanto que a consciência me foge, perdendo o controlo de tudo o que está à minha volta e dentro de mim. Só sinto um dilema crescente dentro do meu peito, algo a partir-me ao meio, rasgando-me o corpo desde a cabeça até aos pés, sufocando numa agonia imensa e inexplicável, chorando e arranhando-me toda, até sentir mais dor no exterior do que no interior, até tudo ir acalmando devagar...bem devagar. A minha alma nunca tem paz totalmente, sendo sempre perseguida por acções e pessoas que quero esquecer e acontecimentos que quero apagar da minha mente. Mas porque é que não consigo?! Não terei força suficiente? Sinto-me uma perfeita aberração nestes momentos, sentindo o mal que está dentro de mim sempre, a ser libertado e minar cada parte de mim, atacando especialmente o meu coração e pulmões, fazendo a energia correr dentro de mim velozmente, sentindo o poder que tenho debaixo da minha pele e a falar manhosamente na minha mente, aliciando-me a cometer loucuras, a ceder aquilo de que quero fugir. Por vezes canso-me de fazer as coisas certas, preferia não ter sentimentos e ser um corpo sem emoções, sem remorsos ou obrigações, fazer só o que me dá na telha e tenho vontade, no momento em que assim o decido. Mas a vida não é assim e eu tenho noção que tal não é o correcto e que me ia cansar de só fazer maluqueiras. Por mais que sinta que perco o controlo de algumas coisas, tenho de resistir e agarrar-me às coisas boas que tenho e resistir às más. Não posso simplesmente ficar a contorcer-me e deixar que me levem sem oferecer resistência. (16/02/2009)
Já se sentiram assim, como se o chão tivesse a abrir-se debaixo dos nossos pés e fossemos cair num abismo?
Equilíbrio, é isso que nos salva se soubermos tê-lo na nossa vida e soubermos resistir ao que nos tenta.