Depois de ter visto ontem um programa sobre descobrir se uma pessoa é homossexual através de dados científicos e de hoje ter recebido de presente da minha Mia hon uma chucha, resolvi fazer um post sobre o facto de quebrar estereotipos, pois há tantos na sociedade e que precisam TANTO de ser quebrados!! :O
Todas as pessoas os têm e alguns até se compreendem, é verdade, mas há outros que são ridículos e acredito que aos poucos (se todos fizerem um esforço e tiverem mente aberta), será possível mudar algumas mentes mais teimosas e inflexíveis. Eu tenho esperança de que podemos mudar a sociedade nalguns pontos. Talvez seja meio utópico da minha parte, mas eu olhando para mim mesma e para aqueles que me são próximos, apercebo-me que realmente é possível e fico feliz por isso.
Confesso que eu mesma tenho alguns preconceitos e formas de pensar impostas pela sociedade, pois mesmo sendo rebelde ao crescer e mesmo já na nossa vida adulta, há sempre tendência para se incutir algumas regras que a sociedade impõe ou tenta impingir ao longo de toda a nossa vida, através das várias fases da mesma.
Começamos logo na infância com a estupidez, quando dizem que as meninas brincam com bonecas e os meninos com carrinhos, porque senão não são normais. Epah a conclusão a que chego é que eu e a maioria dos meus amigos somos anormais, porque eu sempre brinquei com ambos e não é por isso que cresci de forma menos saudável ou "anormal" -.-"
Depois na adolescência reclamam com as companhias e lá entra a bela da frase "Se te dás com aquele/a és isto ou aquilo...". Ai não há paciência para este rótulos sinceramente... Eu sempre me dei com pessoas de todos os estilos, orientações sexuais e estratos sociais e não é por isso que me perdi ou deixei de fazer fosse o que fosse... Puderá ter a ver com a educação que me deram ou com o facto de ter consciência dos perigos e consequências dos meus actos, não sei mesmo, mas continuei sempre a minha vida sem me preocupar com o que pensavam.
Na vida adulta classificam-te dependendo da tua situação profissional e profissional, pois há profissões e modos de vida "in" e "out" e mais uma vez, não tenho paciência para aturar estas imposições estúpidas da sociedade!
Tudo isto para chegar à conclusão de hoje á tarde. Tive nos armazéns do chiado de chucha na boca, meio a escondê-la é verdade, mas tive loool e ao lado tinha duas amigas minhas de chupa na boca, que depois quando acabaram os ditos, puseram também chuchas na boca todas contentes da vida. Como se não bastasse isso, depois ainda andamos com as chuchas penduradas com as correntes típicas =P
As pessoas olhavam como se fossemos malucas. Umas ficavam espantadas, outras riam-se e outras olhavam com inveja. Inveja põem-me a pensar e a sentir orgulhosa da minha coragem, pois eu tenho coragem para fazer aquelas figuras sem me importar com o que os outros pensam ou não, fazendo algo que acho engraçado e me acalma, pois quem bem me conhece, sabe que eu levo a vida a morder o que me aparece à mão, seja a palhinha do leite, uma colher de plástico, as mangas do casaco, entre outras coisas.
Desde pequena que tenho essa mania, pois mordia uma fralda. Se me tiravam a fralda, mordia o que aparecia lool nem que fosse os dedos *vergonha*
Não usei chucha, não sei porquê, mas posso dizer que hoje gostei de morder a chuca, acalmou-me e às tantas esqueci-me de onde estava e caguei para quem estava a olhar para mim, pois no início ia reparando nos olhares e reações das pessoas, como boa observadora que sou.
Há que quebrar os preconceitos da sociedade gradualmente, da maneira e em que campo for. Eu ainda acredito nas pessoas, por muito que por vezes olhe à volta e ache que estamos condenados à estupidez e falsidade, principalmente quando olho para algumas pessoas da nova geração, pois as crianças de hoje em dia não são como as do meu tempo... E isso deixa-me triste às vezes, pois têm mente aberta e mais oportunidades, mas parece que não sabem tirar proveito disso. E não me venham dizer que são pressionados e são uns coitadinhos, porque isso não justifica nada e não os torna diferentes em nada.
Thanks pela tarde meninas, foi a loucura e sem dúvida especial <3
E sim, é oficial, sou um guaxini *.*
"Eu vi e era a tua cara Katta, tive de comprar e oferecer-te!" XD
Fiz má cara, revirei os olhos, mas adorei Mia! Thanks mesmo, foi algo bonito e um momento marcante em pleno Chiado, onde há sempre muito pouca gente não é? =P
P.S. Para quem não sabe, a Mia chama-me de guaxini por causa da marca dos óculos de sol, pois fico sempre todos os anos, pois ando sempre com eles postos -.-"
Também há a versão panda, que é da autoria da Sofia... -.-"
Elas no fundo até são fofinhas ao darem-me estes nomes e rirem-se muito, mas enfim....Eu até que nem me importo, porque depois têm sempre de me mimar pois sentem-se culpadas por me chamarem nomes xD hehe no prejuízo é que eu não fico! *happy dance*
3 comentários:
Putz ganda texto meu!!!
GUAXINI!!!!
TI AMO MILENE!!!
Ainda bem que gostaste... O gang Maria, As Chaves passou a ter como simbolo oficial as chuchas e as correntes =') *snif* *very proud*
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concordo com tudo o que disseste e sublinhooo a amarelo (mas daquele amarelo que a Mia gostou na calzedonia) é triste ver que ainda hà pessoas assim realmente mas para isso estamos cá nós, os velhos aos linguados, os tatuadores clandestinos, a mulher estranha ao nosso lado que olhava para nós a rir, e o velho da mesa de trás que nao tinha os dentes de lado xD no fundo acho que deviam era ter posto os armazens do chiado em quarentena porque quem lá estava dentro era tudo...especial digamos assim xD
Sindrome da boca ocupada Forever!
E acho que foi formado um novo movimento x)
Adorei a tarde, adorei os chupas e a parte do meio que era mais ácida e ah adorei fazer o kamasutra de gummy bears xD
(L)
Eu usei chucha até aos 8 anos e depois chuchei no dedo até aos 12, como tu bem sabes, pois tenho o polegar direito mais magro que o esquerdo LOL
Aprecio realmente a tua coragem Deep eyes <3
És grande e tenho saudades tuas, fogo... A ver se deixas de ser má (digo isto publicamente para te deixar mal na fita muahah) e combinamos alguma coisa, ok?
Beijo,
Maria
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